segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quero trazer a memória somente o que pode me dá esperança.

Quero trazer a memória somente o que pode me dá esperança. Lm 3:21.

Jeremias (também conhecido como o profeta das lagrimas) escreveu o livro de Lamentações em meio a um profundo caos espiritual vivido por Israel ; que por sua vez vivia no período conhecido como cativeiro Babilônico.
O salmista já fazia referencia a esse período quando escreveu o salmo 137:  “ Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião.Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?”
Mesmo diante de todo aquele contexto sombrio , o profeta diz algo surpreendente: “Quero trazer a memória somente o que pode me dá esperança”Lm 3:21.
Isso nos ensina que mesmo em momentos de dor e aflições Deus nos dá a capacidade de olhar pela fé o futuro e trazer a nossa memória pensamentos que gerem fé e esperança nos nossos corações.
Jesus disse que a nossa vida não seria marcada somente por momentos bons: “No mundo tereis aflições, mas tenham bom ânimo; eu venci o mundo”.
Portanto tome o exemplo de Jeremias e passe a lembrar de coisas que realmente valem a pena.
Não pare de louvar e adorar a Deus por que as lutas estão maiores; não fique se martirizando por erros cometidos em seu passado e veja pela fé o que Deus tem preparado para o seu futuro.
Deus te oferece uma nova historia de vida, um recomeço, lembre-se que:
- As promessas de Deus na sua vida se cumprirão.
- Maior é o que esta conosco.
- Se Deus é por nós quem será contra nós.
- Deus não desampara o Justo.
- A prova só dura ate o momento que Deus permitir.

E o melhor de tudo: suporte as lutas pois em breve Jesus virá e nos levara para o céu e lá receberemos das mãos do Senhor a coroa de gloria que esta preparada para os vencedores.
Graças a Deus que nos dá vitória por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Seu conservo...

Wellington Estrela

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A Fidelidade de Deus!!

Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso.
Deus é e continua sendo fiel em nossas vidas.
Ainda que todos os "touros de Basã" nos cerquem e que todos se levantem contra nos o nosso Deus continuará nos abençoando por sua fidelidade.
Hoje mais maduro na fé sinto de perto a grande fidelidade de Deus por mim.
Conheço de fato a graça de Deus e ela tem nos sustendado nos piores momentos da caminhada.
Não mereço nada do que tenho recebido e sei que tudo que me vem é pela graça de Deus.
Sou o que sou simplemente pela fidelidade de Deus mesmo diante das minhas imperfeições.
Ao Deus da minha vida minha gratidão.
Seu conservo
Wellington Estrela.

O Evangelho dos Cachês

É muito lamentável o que está acontecendo com o evangelho de Jesus, isto é, o mundanismo secular entrou dentro dele, produzindo uma metamorfose diabólica, ou seja, o sacro foi trocado pelo profano. Os ícones da fé evangélica no passado, não cobravam pra pregar ou cantar, eles adoravam a Deus com um comportamento litúrgico de lealdade e respeito ao sagrado, mas o que estamos vendo hoje é uma desmoralização do sagrado em troca de um “profanismo” ridículo.

O louvor é santo e o cantor deve ser santo, assim também a pregação é santa e o pregador deve ser santo, pois qualquer coisa que foge a esses princípios é puro mundanismo e o que estamos vendo hoje é uma grande afronta ao Deus Santo.

Quando um pregador ou cantor evangélico cobra um cachê, isto implica que Deus não tem nenhuma responsabilidade com ele, pois o melhor caminho de um sacerdócio santo é confiar que Deus vai tocar no seu sacerdote para abençoar com uma oferta de amor, e por incrível que pareça e por mais idiota que seja eu acredito que Deus cuida do filho chamado por Ele.

O púlpito evangélico não é cabine de emprego, ou profissionalismo barato, mas é na verdade um local diferenciado onde Deus usa seus agentes proféticos.

Minha alma dói quando vejo pregadores e cantores evangélicos usando a igreja com uma postura profissional e desrespeitosa com o nosso Pai, pois a igreja não é uma boate, ou um clubezinho qualquer, pois ela foi comprada com o sangue de Jesus e merece mais amor e menos dinheiro.

Autor: Pastor Barbosa
Extraido do site do autor: www.pastorbarbosa.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CGADB, MALAFAIA e a MALDITA CACHAÇA

O vício convencional e a crise de abstinência

Pr. Carlos Roberto Silva



Com referência ao depoimento veiculado em rede nacional de televisão no último sábado, fiquei muito triste, envergonhado e também preocupado com o que vi e ouvi. A princípio, sem palavras, mas agora, creio que posso avaliar com maior equilíbrio.

Quando as convenções foram comparadas à “cachaça” da qual os pastores participam e não conseguem largar, no meu entender foi mais uma força de expressão, quando o autor manifestou um sentimento pessoal, baseada na sua própria participação em todos esses anos de filiação, ou seja, com paixão e viciado nela.

Não duvido que, assim como o preclaro pastor que isso pronunciou, haja muitos outros que também participem dessa mesma forma, mas com todo o respeito, isso não pode ser atribuído a coletividade dos ministros filiados a uma convenção e, ao final, ele mesmo admitiu isso, quando disse que tem muita gente boa por lá que nada tem a ver com isso, mas é muito bom que se ressalte isso.

Quanto aos erros, propositais ou não, vícios de liderança e administração, utilização do sistema em benefício próprio, castração de novas lideranças e outras mazelas que o sistema produz, sou totalmente concorde com ele e creio ainda que a luta jamais vai parar. Luta pela erradicação ou mesmo inibição de tais atitudes, as quais considero grave pecado.

Sabemos perfeitamente que convenção não é Igreja, mas mesmo na Igreja quando se trata do quesito instituição, a associação de poder, administração, dinheiro e status, existem aqueles que lutam para se perpetuar, e os que lutam para se apoderar do comando.

Quando estão fora do poder, lutam pela democracia e denominam como ditador quem lá está. Quando assumem, se autodenominam homens escolhidos por Deus e ainda não existe alguém que possa substituí-los, nesse caso, aqueles que não estejam contentes, logo são taxados como rebeldes que se insurgem contra os “ungidos do Senhor”.

Nas convenções, em tese pelo que vejo, presumo que alguns dos envolvidos chegam a gastar fortunas para alcançarem seus propósitos, e pasmem, para assumirem cargos que legalmente não lhes dará um só centavo de retorno. Amor pela obra? Que assim seja! Glórias ao Senhor se assim for, mas se não...Misericórdia...

Ora, se temos a Cristo como nosso Mestre, não deveria ser assim, mas pelo jeito isso não é coisa nova no evangelho, começou há cerca de dois mil anos, quando Jesus ainda andava com seus discípulos na terra. O foco de Jesus era as pessoas e o reino de Deus, mas o dos discípulos era o poder temporal, infelizmente. Jesus precisou repreendê-los muitas vezes por isso. Disputavam entre si sobre quem seria o maior e até se implicavam quando outros fora do seu grupo faziam milagres e pregavam o evangelho. Para eles o nome de Jesus era uma espécie de marca patenteada pertencente somente a eles. A mãe dos filhos de Zebedeu chegou ao cúmulo de pedir a Jesus para que seus dois filhos tomassem assento nas cadeiras ao lado do Mestre, e mais, fez isso sem qualquer escrúpulo na frente dos demais discípulos, o que desagradou aos outros dez, criando tal animosidade entre eles, o que ensejou que o Senhor precisasse apaziguar a situação. Isso prova que todos estavam de olho nas duas cadeiras. Com vêem “a briga é velha”.

Hoje, a diferença entre igreja e convenção é que, na primeira, o caminho mais curto e objetivo de se ir á forra é a rebelião e a divisão, o que particularmente repudio, mas nas convenções (algumas, não todas) ainda existe a possibilidade democrática da alternância do poder e aí a disputa se arrocha a todo vapor e então, meus amados, quem pode mais chora menos.

No princípio das nossas convenções assembleianas no Brasil não era assim. Mesmo que houvesse uma disputa dura, ao final havia concordância e submissão, nisso também concordo com o nobre pastor. Hoje, a vida também continua, porém, infelizmente com brigas, intrigas, acusações e atitudes dignas de uma política secular, onde existe situação e oposição. Lamentável. Mesmo no mundo secular, quando a política é composta por homens maduros e comprometidos com o coletivo, existem pilares mínimos que são mantidos, no sentido de que não sejam prejudicadas, a governabilidade, a unidade e a saúde das instituições.

Em nosso caso, amados, agora que a “carroça já descarrilhou ladeira abaixo, em alta velocidade e o pior de tudo na banguela”, salve-se quem puder. É necessário muito equilíbrio e espírito cristão para se navegar no meio dessas elites.

Não podemos esquecer que, a Igreja é o alvo de tudo, a evangelização e salvação dos pecadores nossa missão principal, a volta do Senhor a nossa esperança e o céu o nosso futuro.

Pegando ainda um “gancho” nas palavras do nobre pastor, essa “cachaça convencional” tem que ser apreciada com muita moderação e, ao que parece ele exagerou na dose, pois agora que decidiu largar e está tentando se recuperar sofre uma séria crise de abstinência, com visíveis sintomas de nervos à flor da pele.

No caso do vício da cachaça, literalmente, o sujeito decidiu deixá-la, mas fica olhando a garrafa, não bebe, mas cheira o líquido.

No caso do vício da convenção, o pastor sai, mas não se esquece dela, não vê mais sentido em participar, mas fica olhando de longe, largou para não se envolver, mas mesmo assim gasta o precioso tempo do seu programa televisivo para falar dela.

Meu Deus... Que vício é esse?

Pelo jeito vamos ter que criar casas de recuperação para pastores viciados em convenção, de todos os lados. Lá dentro os profetas de Deus vão se acertar!

Que Deus tenha misericórdia de nós! (estou incluso e com muito temor)



Pr. Carlos Roberto Silva é editor do ótimo blog Point Rhema.

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